13 de ago. de 2011

Segundo dia - Os clássicos - Pamella Santos




Oi todo mundo!

Para quem não me conhece, sou Pamella, uma autora em busca de ter seu trabalho publicado, e que não pensa em desistir nem tão cedo. Sou blogueira e uma leitora que começou a descobrir todo esse mundo, esse universo literário da blogosfera e twitesfera recentemente.

A Nathi me convidou para postar algo no seu blog que está fazendo aniversário, assim como ela (Feliz Aniversário diva <3). Eu fiquei por um bom tempo sem saber ao certo o que escrever, e então decidi compartilhar com vocês a minha experiência com a Literatura, que eu tenho certeza que pode interessar a muitos.

Para começar, quero ver se vocês já ouviram/leram/comentaram/reclamaram sobre esses livros:

Dom Casmurro
Machado de Assis

Iracema
José de Alencar
Senhora
José de Alencar

O Cortiço
Aluísio Azevedo


















Esses foram alguns dos livros que eu li durante o colegial. Eram o tipo de livro que eu tinha que ler ~~obrigada~~ pela a minha linda professora de português. Eu amava essa professora. Era uma das poucas professoras que realmente ensinava as coisas na minha antiga escola. Mas durante os momentos de leitura dos livros de literatura, eu a odiava. E não era a única, diga-se de passagem.

Motivo? Para começar, acho que ninguém deveria ler algo obrigada. E depois, eu achava os livros chatos. Sim, eu a-cha-va. Eu entendia o contexto literário, entendia os vários nomes, como José de Alencar, Machado de Assis, Álvares de Azevedo, Clarisse Lispector. Eu entendia cada um, eu via alguns dos seus poemas e até gostava de falar de vez em quando sobre eles. Mas ler os livros? Bem, eu não gostava.

Mas como eu mudei assim tão de repente?

O primeiro passo foi filmes. Meu pai sempre me fazia ver muitos filmes, de todos os tipos. Descobri depois de assistir alguns, que muitos vinham de livros. Então eu pensei: “Sério mesmo? Tipo, livros!?” Então eu procurei os livros, e comecei a ler. Mas a literatura nacional ainda era um pesadelo.

Então teve o dia que a minha professora de português (aquela linda <3) sugeriu uns livros para a minha turma ler. Saca só, ela não ~~obrigou~~ ninguém a ler. Eu pensei: “Não vou fazer isso. Tenho mais o que fazer.”. Nesse mesmo dia estava passando o filme de “A Moreninha” na tv aberta. Minha mãe começou a pirar na batatinha vendo ele, e eu acabei vendo.

E ADOREI!

Eu pensei: “Como assim esse filme pode ser bom, se é de um livro nacional?” Eu corri para ler o livro, e o acabei em um dia e meio. Estava empolgada e animada. Li-o umas 5 vezes, ou mais. Cheguei na sala de aula contando a história, e nenhuma das minhas amigas deu a mínima. Mas eu comecei a dar, por isso fui pesquisar alguns livros. Principalmente por culpa do vestibular.

Acontece que com o passar dos anos, com a explosão twilight, voltei a observar os livros de ficção, de fantasia. Aqueles livros que foram os primeiros que me chamaram a atenção por causa dos filmes. Os vampiros me conquistaram logo de cara. Então corri por todos os livros sobre esse tema. Li muitos. E foi então que eu li o meu primeiro livro nacional desse “universo”(que eu tenha noção.): Alma e Sangue, da autora Nazarethe Fonseca. Eu fiquei inebriada. Encantada! E fui procurar mais livros brasileiros com esse tema. Na época, não lembro de ter encontrado algum. Foi então que uma amiga de um chat me apresentou a primeira web: Rubro, da Patrícia Camargo.

Eu fiquei muito feliz de ver que havia, além de autores nacionais, jovens, que escreviam livros, e muito bons. Foi então que comecei a ler incansavelmente termináveis web’s. Li muitas, e fiz muitas amigas leitoras e escritoras. Foi nesse tempo que eu comecei a escrever o meu livro. Uma ideia que veio desde quando eu era pequena, e que eu gostava de ficar só... imaginando.

Hoje eu não consigo mais parar de deixar de acompanhar esse mundo. Eu simplesmente me afeiçoei por ele. Cada dia, novos escritores nacionais aparecem com obras muito boas. Cada dia, jovens com até mesmo 15 anos de idade, aparecem escrevendo ótimas estórias. Acho que vale a pena acompanhar o trabalho de cada um, porque eles são muito talentosos, e tem muito para mostrar.

Agradeço até hoje pelo bendito filme de “A Moreninha” no qual me apaixonei. Rs. E para a minha professora de português. Eu sei que na nossa realidade brasileira (um país subdesenvolvido) o costume de ler não é dado para todos. Muitas crianças por aí a fora tem que trabalhar, ao invés de estudar. Muitas mães reclamam falando que ler é uma perda de tempo. Não é. Nunca foi, e os nossos governantes têm que entender que nunca será. Porque a educação é à base da nossa sociedade. E eu garanto que se tivessem me incentivado desde pequenininha a leitura, não teria repulsado quando era uma garotinha
É difícil, eu sei. Mas eu queria passar duas mensagens nesse post enorme: Uma delas é que os leitores que já estão acostumados a ler vários e vários livros devem dar devido valor aos livros nacionais. Eles são tão bons quanto as grandes quantidades de livros estrangeiros nos seus Skoobs. E em segundo, e um dos mais importantes, é que se você tem uma filha, priminha, sobrinha e quer dar algo de presente? Dê um livro. Tenho certeza que lá na frente, eles vão agradecer. (:

P.S.: Adorei Pamella. Concordo plenamente com você. Não é porque um livro é um clássico que é ruim. Mas nem por isso todo o resto passa a ser péssimo. Cada livro é de um jeito e temos que saber analisar cada livro sem fazer comparações. Aaah, sua linda!!! Diva é você. ♥


5 comentários:

  1. Adorei participar Nathi! E que bom que você entende meu ponto de vista. Muitas pessoas tem preconceito com a literatura Brasileira, mas mal sabem elas que a nossa literatura é uma das melhores! <3

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  2. [A] A Pamys arrasando por aqui ó.. *000*

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  3. A Literatura Brasileira é com certeza muito rica e bela. Acho que o preconceito nasce na escola, quando ainda um pouco imaturos, os alunos não familiarizados com a leitura, tem de "engolir" à força, livros clássicos. Nasce então uma barreira que não deveria existir. Poucos são os alunos que durante o ensino médio tem capacidade de apreciar obras como essas.
    Afinal, ela são maravilhosas!

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  4. Adoro os clássico da literatura brasileira! São muito ricos e revelam muito sobre o passado de nosso país. Além disso, muitos deles vem recheados de romance, o que eu amo! =)

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  5. realmente, é fato que as pessoas costumam colocar um rótulo nos clássicos, de chatos, etc e tal.. mas a literatura brasileira é bem mais que isso, reflete épocas, assim como as outras também. mas também acho que a difusão de leitura no colegial deveria ser mais flexível. obrigar os alunos a ler os clássicos não é a melhor saída. quase sempre eles pegam raiva por isso e não tem mais prazer em ler. acho que deviam incentivar a leitura mais jovem, também, para incutir a paixão pela leitura mais cedo.
    beijos,
    samuely

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