17 de out. de 2011

Resenha - O Imortal

O Imortal
Vanessa Bosso,
Editora Dracaena

Sinopse:  Ele não é um vampiro, mas, acaba de completar 533 anos. A vontade de morrer é a única coisa que o mantém vivo. Até que alguém surge em sua vida… alguém capaz de mudar tudo. Deixe-se transportar para o Vale do Loire e descubra que o amor verdadeiro existe, independente do tempo e do espaço. Desvende os segredos por trás da imortalidade e deixe-se apaixonar por esse romance imortal. 

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Nicolas Deville não é um jovem comum. Não por morar em um castelo na França, ou por ainda ter um mordomo que é seu amigo também. Há 500 anos, ele, seu mordomo, seu pai e mais 10 pessoas foram transformados em imortais. Todos morreram, menos Nick e Pierre, o amigo e mordomo.
Desde então a vida de Nicolas não tinha sentido. Seu tempo era gasto com várias tentativas frustadas de recriar a fórmula que o transformou em imortal e encontrar o antídoto. Até que, em um dia chuvoso 5 jovens aparecem na porta do castelo pedindo o telefone emprestado para ligarem para o mecânico. Quando Nicolas viu a jovem Sophie foi amor à primeira vista.
Mas será que o amor conseguirá sobreviver aos segredos de Nicolas? Sophie aguentará todos eles?

"Fiquei completamente apavorado com o que comecei a sentir. Recuei dois passos e voltei para a sala de música. Minha respiração estava ofegante e meu coração dava saltos mortais dentro do peito. Sentia que finalmente iria morrer. O problema é que agora, eu iria contrariado."

Página 32.

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Quem me conhece sabe como sou extremamente suspeita para falar de qualquer coisa que e a Vanessa escreve. Além de escrever livros que tenho vontade de morrer de tão perfeitos, ainda é minha adotada. 
Mas ao mesmo tempo, sou sincera ao extremo, e se algo não me agrada você pode ter certeza: eu vou falar mesmo.
Até hoje não li muitos livros ruins. Procuro comprar ou pedir para editoras livros que eu espero gostar. Mas acho mais fácil mostrar os pontos negativos quando você não gosta de um livro, do que mostrar os pontos positivos de um livro que entrou para a lista de favoritos. Principalmente se você ainda está completamente embriagada com a história e os personagens.
Vou tentar ser imparcial, mas vamos ver o que sairá, afinal esse livro aflorou fortes emoções antes, durante e depois da leitura.
Mas antes de começar, preciso dizer uma coisa. Sou uma simples mortal, então: "OMG!!!! Nicolas é maravilhosamente lindo!!!!" *-* Sendo morta pela Nanie em 3...2...1...
Deixando os surtos psicóticos de lado, vamos ao que interessa. Porque afinal de contas, nesse momento você já deve estar se perguntando: "Onde foi que essa menina bateu com a cabeça?".
Dessa vez me deparei com um livro narrado em primeira pessoa. Apesar de que depois desse já vi outros livros da Vanessa em primeira pessoa, é o primeiro publicado que tem a narrativa dessa forma. Por isso conseguimos sentir junto com Nicolas seus sentimentos, tais como angustia, medo, amor, carinho e por aí vai.
O que conquista logo de cara em todos os livros dela são as belíssimas capas. E com O Imortal não é diferente. De um lado vemos Nicolas e um relógio com um raio que o quebra, o que para mim simboliza que o tempo foi interrompido. Do outro vemos Sophie, indo de encontro com seu lindo príncipe.
Não sei se isso é puramente psicológico, mas toda vez que vejo os livros da Vanessa parece que um imã automaticamente me puxa, me faz segura-los e começar a ler. Como eu disse a própria autora, os livros cantam como sereias, me levando cada vez mais ao fundo do rio, nesse caso, simbolizado pelos livros.
A leitura flui de uma forma magnifica. Quando você começa não quer mais parar. Eu parei sim, às 2 e 30 da manhã, isso porque tinha aula no outro dia. Se não fosse por esse motivo teria terminado de uma vez só. Tamanha proeza, resultou em uma dor no pescoço extremamente desconfortável e um quase cochilo na aula de matemática. Mas não me arrependo nem um pouco de ter perdido algumas horas de sono por um livro tão bom quando O Imortal.
Esse livro é aquele tipo de romance em que a mocinha ama o mocinho, mas algo atrapalha a bolha de amor dos dois. Mas não se engane pela aparência cliché; esse livro foge totalmente disso. Principalmente por tratar de um tema tão pouco explorado pela literatura: a imortalidade.
Por mais que durante um bom tempo não se falava de outra coisa a não ser de livros sobre vampiros, o tema imortalidade sem associação com os famosos sugadores de sangue é pouco comum. Até hoje, li apenas Os Imortais, mas na literatura brasileira é algo novo.

" - Ele pode acreditar que você é um vampiro, por exemplo.
Eu explodi numa gargalhada. Aquilo seria realmente engraçado.
 - Não ria. Isso é sério.                                                                           
 - Um vampiro? Ele iria acabar com a própria carreira se levasse isso adiante. – deduzi.”
Página 177.
 Agora vamos falar um pouco dos personagens e o cenário utilizado na história.
O Imortal se passa na França, no Vale do Loire. Nicolas mora em um belo, porém obsoleto castelo, tendo apenas seu mordomo e amigo Pierre como companhia.
Comecemos por Pierre. Ele é uma graça de pessoa/personagem. A qualquer momento está ao lado de Nicolas. Seja em momentos felizes ou de dor. Sempre estava lá para ajudar no que fosse necessário, por vezes passando por cima de seus próprios problemas para ajudar seu velho amigo.
Sophie é o tipo de mocinha que dá vontade de apertar. Em todos os seus momentos com Nicolas, ou até mesmo na companhia do malvado Mark ela era um doce. E além disso é uma personagem sortuda.
Mark é o vilão que você tem vontade de dar uns tapas para ver se para de tentar estourar a bolha de amor do casal protagonista. Ele é chato e persistente. Além disso por vezes quase fazia Nicolas ter um ataque de nervos.
E por último, mas não menos importante temos o personagem principal: Nicolas. Ele era um amargurado imortal, que passou 500 anos de sua existência tentando achar a cura para sua imortalidade. Até que o destino tratou de apresentá-lo à Sophie. Daí em diante o amor reinou. Nicolas é um personagem maravilho. Sempre gentil é aquele personagem que dá vontade de raptar e fugir para as colinas e nunca mais voltar.
Quando leio algo em um livro que me faz surtar primeiro tusso. Depois fico extremamente feliz, parece que eu estou vivendo aquele momento. Mas com O Imortal foi diferente. Nas partes felizes parecia que meu coração ultrapassaria minha pele e saltaria para fora. Nos momentos tristes, melancolicos, ou ambos sentia vontade de chorar pelo que aconteceu. E nas partes que um personagem fazia uma burrada eu tinha vontade de sacudi-lo até que tudo estivesse perfeitamente bem.
Apesar de ser um livro curto, não deixa a desejar em nenhum ponto. O final então... O que é aquilo? Eu fiquei surtando aqui. E dez minutos depois já estava na internet para comentar sobre O Imortal.


Nota:

 

5 comentários:

  1. WOW, que mega resenha!!!! KKKKKK, adorei Nathi, super obrigada, sua linda!

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  2. lindoooooooooooooooooooooooooooooo eu qrooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo

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  3. Muito boa a sua resenha, estou ansiosa para ler, os livros da Van, pois a admiro por sua inteligência e confesso que a rapidez da qual ela escreve me assusta um pouco. rs
    E a Editora Dracaena está mandando super bem nas capas também!
    Beijos, Mila ♥

    @Camilla_Leitte
    http://sonhosentrepontinhos.wordpress.com

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  4. Nanie está aqui para te matar mesmo... qual é essa de querer meu Nick?! Pode passar reto... hahahahahah Mas é sério, o Nick é meu O.O

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  5. KKKKK, esse comentário da Nanie (ciumenta) foi o melhor!!!! KKKKKK

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