1 de ago. de 2012

Resenha - Bem mais perto

Bem mais perto
Susane Colasanti
Editora Novo Conceito

Sinopse: Scott Abrams é o amor da vida de Brooke. Mas ele ainda não sabe. Então, quando sua família se muda para a cidade de Nova York no verão, antes do terceiro ano, Brooke só tem uma escolha: seguir Scott. É sua última chance de prova que eles pertencem um ao outro.
Mas a cidade está cheia de surpresas para Brooke. Desde que teve um trauma familiar, ela está isolada da suas família, dos seus amigos e até de si mesma. Agora, inspirada pela energia emocionante da cidade movimentada e criativa ao seu redor, Brooke começa a explorar seus talentos e se torna uma pessoa que nunca sonhou que seria.
E, então, o que ela vai fazer quando seu sonho de amor finalmente se realizar, mas ela quiser algo a mais?

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O que fazer quando o amor da sua vida vai se mudar no momento em que você está preparada para contar a ele o que sente? Nada mais simples do que arrumar as suas trouxas e correr, literalmente, atrás do seu amor, certo?
Mas nada é tão fácil assim na literatura e Brooke tem que passar por vários desafios para finalmente atingir sua meta.
E se quando você atingir a sua meta pessoal para o milênio descobrir que não é isso que você realmente quer?
Você se atiraria do Empire State Building? Tentaria morrer de fome? Ou daria um giro de 180° na sua vida recomeçando do zero?
Descobra qual foi a escolha de Brooke lendo Bem mais perto.

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Essa sinopse oficial de Bem mais perto é completamente confusa, não confie muito nela. :P
Mais uma vez utilizo essa frase para definir o livro: "Os fins justificam os meios". Sério. O começo desse livro não é ruim, mas você pode perceber como a personagem principal é cega e fútil. Que pessoa larga os amigos, a mãe e a vida em uma cidade para correr atrás de seu amor de ensino médio? Tudo bem que a Brooke sempre quis morar em Nova York, mas ela não conversava com seu pai desde a crise familiar citada na sinopse e do nada: "Pai, posso morar com você?" WHAT?
Mesmo com a extrema infantilidade de Brooke no começo do livro, ela cresce muito ao longo da narrativa, assim como sua relação com Nova York e os novos amigos que fez na nova escola também evolui. Sua mentalidade deixa de ser de uma garotinha de 5 anos e passa a ser de uma garota que sabe o que quer da vida. Mas não é algo do tipo: hoje ela está infantil e amanhã já está totalmente diferente. É algo gradual. E quando chegamos à última página do livro podemos perceber que ela está mais adulta e pronta para o que lhe espera na faculdade.

"A única coisa sobre a qual consegui pensar durante o verão todo foi a mudança de Scott. Como ele nunca saberia o que significa para mim e nunca perceberia que pertencemos um ao outro. Como eu nunca descobriria se ele se sente da mesma forma."
Página 15.

Quando cheguei na página 150 mais ou menos eu tive a sensação de que a Susane não conseguiria terminar o livro de forma completa, sem a necessidade de um segundo volume, mas ela o concluiu muito melhor do que eu esperava.
Falando um pouco dos personagens, eu me identifiquei com uma: Sadie. Não com sua personalidade ou algo assim, mas com seu gosto por algo, que diga-se de passagem é muito bom: cupcake! Ok, informação inútil do dia.
De qualquer forma, o personagem que eu mais gostei foi o John. Que gracinha de personagem. *-* Brooke o conhece por acaso, quando entra na monitoria por livre e espontânea pressão de Sadie. Digamos que ela tenha certas dificuldades, do tipo não conseguir escrever o que pensa e falta de concentração, apesar de ser muito inteligente. E Brooke acaba o ajudando em todas as matérias.
E o prêmio de personagem mais chato e superficial vai para: Scott. OMG! Que cara mais chato. É do tipo que deveria viver isolado da sociedade, mas que é aparentemente irresistível para todas as garotas cegas de amor do ensino médio - e são nesses momentos que eu penso que eu vim de Lorien.
Apesar das infantilidade de Brooke no início do livro eu cheguei a conclusão de que ela não foi para Nova York pelos motivos que afirma. Foi nesse momento que ela uniu o útil ao agradável - sua paixonite por Scott com a vontade endoidecida de morar na cidade grande - fez suas malas e largou tudo para trás. Mas, como eu disse no começo da resenha: "Os fins justificam os meios". Nessa vida um tanto conturbada ela acaba fazendo amigos de verdade, descobrindo como são realmente seus antigos amigos e se descobrindo. E é por isso que eu posso afirmar que ela cresce durante a história.


"Não consigo acreditar que estou realmente aqui. Depois de todo aquele tempo desejando morar em Nova York um dia, agora é real. A empolgação borbulha dentro de mim e faz com que me sinta viva de um modo que nunca senti antes."
Página 21.


Com a cidade que nunca dorme como pano de fundo, um livro fofinho sobre amor adolescente e auto descoberta é mais do que recomendado para aquelas românticas incorrigíveis.

Nota:



Um comentário:

  1. Oi, eu li esse livro pensando que era feminino chato e aquele romance de sempre, mas me surpreendi. Gostei muito da maneira que a autora desenvolveu a estória, com todos os personagens, reviravoltas e da mensagem que ela passou no livro. Gostei da resenha :)

    http://entrepaginasdelivros.blogspot.com/

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