9 de set. de 2013

Resenha - O Herói Perdido

O Herói Perdido

Rick Riordan

Editora: Intrínseca
Ano de Publicação: 2011
Tradutor: Rodrigo Peixoto
ISBN: 9788580570083
N° de páginas: 439
Comprar: Fnac/Ponto Frio
Nota: ♥♥♥♥♥ (6/5 - favorito)
Sinopse:
Depois de salvar o Olimpo do maligno titã Cronos, Percy Jackson e seus amigos trabalharam duro para reconstruir seu mais querido refúgio, o Acampamento Meio-Sangue. É lá que a próxima geração de semideuses terá de se preparar para enfrentar uma nova e aterrorizante profecia. Uma mensagem que pode se referir a qualquer um deles:
Sete meios-sangues responderão ao chamado.
Em tempestade ou fogo o mundo terá acabado. 
Um juramento a manter com um alento final, 
E inimigos com armas às Portas da Morte afinal. 
Os campitas seguirão firmes na inevitável jornada, mas, para sobreviver, precisarão contar com a ajuda de alguns heróis, sigamos, um pouco mais experientes - semideuses dos quais todos já ouvimos falar...e muito.
Ainda estou tentando entender por que cargas d'água eu não tinha lido O Herói Perdido antes... Sabe que nem eu sei?
Com toda essa história de novo filme de Percy Jackson - que eu ainda não assisti porque estou com medo - me deu uma saudade da história, dos personagens, do ambiente, da escrita do Rick e principalmente do Percy. ♥

Comecei a ler sem saber muita coisa, apenas o básico: o Percy sumiu, Annabeth está desesperada atrás dele e eis que surgem mais três meios-sangues, mas só Zeus - ai piada péssima - sabe o que eles tem a ver com o desaparecimento do filho de Poseidon.

Titio Rick Riordan é uma pessoa bem legal - só que não - e colocou cliffhangers no final de praticamente todos os capítulos e você fica com aquela coisa de "só mais um capítulo" e quando se dá conta, já terminou o livro. E o pior de tudo? Cliffhanger no final também. A minha sorte foi que, como peguei todos os livros dessa série emprestado, já pedi todos de uma vez. Desse jeito, já termino um com o outro prontinho para ser lido.

Por mais que se passe no mesmo mundo e com a mesma mitologia - mais ou menos - de Percy Jackson e os olimpianos, a introdução de novos personagens à história faz com que O Herói Perdido não passe a sensação de "mais do mesmo".

E o que eu mais gostei foi o acréscimo de uma nova mitologia: a romana. Não vou dar spoilers sobre os deuses e os meios-sangues romanos, até porque nesse livro, o autor apenas pincela o assunto, que será tratado de forma mais aprofundada em O Filho de Netuno.

Gostei muito da maneira como o Rick conseguiu trabalhar bem os personagens novos - Jason, Piper e Leo. E a volta de personagens aos quais eu me afeiçoei na série do Percy é muito emocionante. Me sinto com 12 anos all over again rindo das desventuras alheias e chorando com as partes tristes.

Jason perdeu a memória e não sabe porque acordou em um ônibus do lado de uma garota que diz ser sua namorada e um garoto que supostamente é seu melhor amigo. De certa forma, sua amnésia ajudou a apresentar melhor o novo trio, pois tudo é novidade para ele e para o leitor também.

Piper é filha de um ator famoso que não presta muita atenção nela. E para piorar a situação ele desapareceu sem deixar rastros. Já Leo é um personagem super divertido. Até mesmo nos momentos mais tensos da história ele conseguia fazer piadas - alguém aí se lembrou do Grover?

Mas, o prêmio de melhor personagem de O Herói Perdido vai para Festus - Feliz - o dragão de bronze voador, com um parafuso a menos - talvez mais de um. Ele não fala, mas consegue ser muito fofinho, principalmente quando vasa óleo de motor pelo seu ouvido. ♥

Dá para ler esse livro sem ter lido Percy Jackson? Sim, dá. Eu não recomendaria, mas se você quiser se arriscar e não se incomodar com alguns - muitos - spoilers dos acontecimentos anteriores - principalmente de O Último Olimpiano. Mas apenas uma dica: não termine esse livro antes de ter o segundo em mãos, vai por mim...


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